Paisagem da Janela
Iêê...
 Quando eu falava dessas cores mórbidas,
 mas eu falava destes homens sórdidos,
 Quando eu falava desse temporal...
Da janela lateral do quarto de dormir
 Vejo uma igreja, um sinal de glória
 Vejo um muro branco e um vôo pássaro
 Vejo uma grade, um velho sinal
Mensageiro natural de coisas naturais
 Quando eu falava dessas cores mórbidas
 Mas eu falava desses homens sórdidos
 Quando eu falava desse temporal
 Você não escutou
Você não quer acreditar
 Mas isso é tão normal
 Você não quer acreditar
 Eu apenas era
 Cavaleiro marginal lavado em ribeirão
 Cavaleiro negro que viveu mistérios
 Cavaleiro e senhor de casa e árvores
 Sem querer descanso nem dominical
Conheci as torres e os cemitérios
Conheci os homens e os seus velórios
Eu olhava da janela lateral
Do quarto de dormir
Você não quer acreditar
Mas isso é tão normal
Você não quer acreditar
Mas isso é tão normal
Um cavaleiro marginal, banhado em ribeirão
Você não quer acreditar
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